quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Ensaio

Amor refletido no espelho
Olhos ávidos de prazer
Imagem de pegada no espaço do compasso
Do movimento preciso
Gata dengosa de sorriso maroto
O canto do olho me fita charmoso
Por cima do ombro
Faz um jeito de atriz
Deixando um convite pro bis, tris e o que mais vier
Boca transbordando o doce pulsar do tesão
A palavra tão bem dita consciente
Se cala em sussurros quando dentro de ti
Certas sensações me cortam a alma
Como cacos de vida juntados ao acaso
A chuva lá fora acinzenta o céu e completa o clima
Do fogo que se renova na alcova de paixão
Me invade, arde e queima a alma de culpa e prazer
Amor diferente do que já amei
E o riso final do gozo é bom pra mim e vou até o fim
Pra que ela não tenha medo dos segredos guardados no destino
Te tratar mal ou bem faz parte desse jogo que a gente tem
Certas canções ficam guardadas na parede da memória
E são resgatadas pra reviver as emoções
Deixe a vida nos levar sem querer desviar do que o caminho mostrar
Enrosco os dedos nos seus cabelos e me encaixo no se espaço
Tão cheia de charme, um desejo enorme
Por não precisar de você é que te quero tanto
Ensaio que não precisa de estréia, nem de platéia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ensaio que não precisa de estréia, nem de platéia.
Essas palavras finais , fixaram-se em minha mente, e traduziu o meu sonho de um dia chegar a Magistratura!!Parabéns,pelo dom da poesia, e desde já agradeço a sua participação em meu humilde Blog!Gláucia (DIREITO A FORTIORI)